Conder se manifesta sobre desabamento de muro em Caetité e aponta 'incidente técnico'

Um muro de contenção desabou na tarde desta segunda-feira (28) em uma praça que está sendo construída no bairro São Vicente, em Caetité, sudoeste baiano. A estrutura faz parte de uma obra executada por meio de um convênio com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), sendo ligada ao Governo do Estado.
Segundo o Achei Sudoeste, câmeras de segurança instaladas na região registraram o momento exato do desabamento. Felizmente, ninguém ficou ferido no incidente. A obra da praça está orçada em mais de R$ 1,9 milhão.
Após o ocorrido, moradores da área demonstraram preocupação com a segurança no entorno. A suspeita inicial era que o desabamento poderia ter sido causado por falhas no cálculo estrutural da contenção, que teria cedido devido ao peso excessivo do material acumulado.
Em nota oficial à imprensa, a Conder se manifestou sobre o ocorrido, classificando-o como um "incidente técnico". A Companhia informou que o desabamento foi provocado pela "sobrecarga de terra em uma contenção ainda em fase de concretagem".
A nota esclarece que o trecho onde o muro desabou estava isolado por se tratar de uma estrutura com possibilidade de instabilidade, e reforça que não houve feridos nem danos adicionais.
A Conder também comunicou que o contrato com a empresa que iniciou a obra foi rescindido "por inadequação ao projeto". Uma nova empresa será contratada para retomar a construção do muro, e a Conder assegura que o trabalho será realizado "dentro do cronograma da obra e sem custo adicional ao Governo do Estado". As responsabilidades administrativas pelo incidente serão apuradas.
Leia a nota na íntegra:
"A Conder informa que nessa segunda-feira, 28 de julho, ocorreu um incidente técnico na obra da Praça São Vicente, em Caetité, provocado pela sobrecarga de terra em uma contenção ainda em fase de concretagem. O trecho estava isolado por se tratar de uma estrutura com possibilidade de instabilidade. Não houve feridos nem danos adicionais.
O contrato com a empresa que iniciou a obra foi rescindido pela Conder por inadequação ao projeto e uma nova empresa retomará a construção do muro dentro do cronograma da obra e sem custo adicional ao Governo do Estado. As responsabilidades administrativas serão apuradas", aponta a nota.