Justiça da Argentina nega prisão imediata para a ex-presidente Cristina Kirchner

A Justiça argentina rejeitou nesta quarta-feira (11) um pedido do Ministério Público para a prisão imediata da ex-presidente Cristina Kirchner. Condenada a seis anos de prisão pela Corte Suprema do país, Cristina tem mais quatro dias para se apresentar voluntariamente às autoridades.
A sentença confirmada pela corte estabelece seis anos de reclusão e inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos. Por ter mais de 70 anos, a ex-chefe do Executivo tem o direito de solicitar o cumprimento da pena em regime domiciliar.
A Corte Suprema havia estabelecido na última terça-feira (10) um prazo de cinco dias para que a ex-presidente se entregasse voluntariamente. Após essa determinação, a promotoria solicitou a prisão imediata, alegando risco de fuga, um pedido que foi negado pela Justiça.
Na terça-feira (10), logo após a confirmação de sua condenação pela corte, Cristina Kirchner discursou publicamente, afirmando ser alvo de perseguição política. "Esta Argentina em que vivemos hoje nunca deixa de nos surpreender.(...) Não se confundam. [Os juízes] são três fantoches que respondem a líderes naturais muito acima deles", declarou.