Mancini recusa Vitória e explica permanência no Goiás; presidente do clube baiano nega contato

O técnico Wagner Mancini, atual comandante do Goiás, revelou nesta segunda-feira (25) que rejeitou uma suposta oferta do Vitória para assumir o comando da equipe. A informação surge em um momento delicado para o clube baiano, que recentemente sofreu uma goleada histórica de 8 a 0 para o Flamengo no Maracanã, resultando na demissão de Fábio Carille.
Em declarações à TV Goiás, Mancini justificou sua decisão de permanecer no Esmeraldino, clube que lidera a Série B, citando a confiança no projeto e as perspectivas de acesso. "Quando chega uma proposta da Série A, de um clube que eu tenho esse vínculo, a gente pensa. Mas, em momento algum, tive dúvidas. Passei para frente, pois aqui temos uma grande possibilidade de acesso e estamos pavimentando o caminho de forma sólida. Não tive dúvidas em dar a minha resposta", explicou o treinador.
Por outro lado, o presidente do Vitória, Fábio Mota, negou veementemente qualquer tipo de contato com Wagner Mancini. Em conversa com a reportagem do BN, Mota assegurou que Rodrigo Chagas permanece no comando técnico da equipe pelo menos até o próximo compromisso contra o Atlético-MG. "Não (procuramos Wagner Mancini). Nosso treinador é Rodrigo Chagas. Nesta quarta-feira faremos a coletiva de apresentação e, depois do jogo contra o Atlético Mineiro, decidiremos os próximos passos", declarou o dirigente.
Mancini possui um histórico significativo com o Vitória, tendo treinado o clube em diversas ocasiões entre 2008 e 2018, e é o técnico com mais partidas à frente do Leão na Série A. Apesar do forte vínculo sentimental, o treinador reiterou seu compromisso com o projeto atual no Goiás.
Atualmente, o Vitória ocupa a 17ª posição na tabela da Série A, dentro da zona de rebaixamento, com 19 pontos em 21 partidas. Após enfrentar o Atlético-MG, o time baiano terá um período de inatividade devido à Data Fifa, retornando aos gramados apenas entre os dias 13 ou 14 de setembro.