Operação Bastilha mira comunicação ilegal de PMs custodiados na Região Metropolitana

Publicado em 13/06/2025 às 11:52:50
Operação Bastilha mira comunicação ilegal de PMs custodiados na Região Metropolitana

A terceira fase da 'Operação Bastilha' foi deflagrada nesta sexta-feira (13) com o objetivo principal de cortar qualquer possibilidade de comunicação ilegal por parte de policiais militares detidos. A ação ocorreu nas unidades prisionais da Coordenação de Custódia Provisória, localizadas em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, onde atualmente 61 PMs estão presos.

A operação é fruto de uma parceria entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Corregedoria da Polícia Militar, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), através da Polícia Penal, e contou com o apoio do Batalhão de Choque da PM-BA.

Nesta etapa mais recente, a 'Bastilha' intensifica as medidas de controle e fiscalização nas unidades de custódia provisória da Polícia Militar. A meta é rigorosa: coibir a entrada e o uso de objetos ilícitos pelos internos, especialmente aqueles que possam pôr em risco a segurança institucional, comprometer processos judiciais em curso ou afetar a ordem pública.

A coordenação da operação ficou a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) e do Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), com o suporte da 9ª Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas.

Iniciada em agosto de 2024, a 'Operação Bastilha' faz parte de uma estratégia mais ampla voltada para o aprimoramento da segurança institucional e do sistema penitenciário baiano. A iniciativa reforça a importância da atuação preventiva e coordenada entre os órgãos públicos para assegurar a legalidade e o funcionamento adequado das unidades de custódia.