Presidente da ALBA decreta luto oficial pela morte do ex-deputado Luiz de Deus
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) decretou luto oficial em decorrência do falecimento do ex-prefeito de Paulo Afonso e ex-deputado estadual Luiz Barbosa de Deus. A notícia do óbito foi confirmada na noite desta quinta-feira (23.05). A presidente da Casa, deputada Ivana Bastos, assinou o decreto em reconhecimento à trajetória marcante de Luiz de Deus na política baiana, que incluiu quatro mandatos consecutivos no Parlamento estadual, entre 1995 e 2011.
Em nota de pesar, Ivana Bastos expressou o sentimento da Assembleia Legislativa. "A ALBA está em luto por três dias em memória de Luiz de Deus, que nos deixa aos 87 anos, depois de uma vida praticamente só dedicada à causa pública, representando com desvelo Paulo Afonso e toda àquela região", declarou a chefe do Legislativo estadual. Ela estendeu seu "abraço solidário a todos os familiares, nas pessoas de sua esposa Juvandir e de seus filhos Celidone, Carolina, Paulo, Luiz Antônio e Flávia, além de netos, bisnetos, amigos e conterrâneos".
O velório do ex-parlamentar teve início à 1h deste sábado (24.05) no Ginásio Luís Eduardo Magalhães, localizado em Paulo Afonso. O sepultamento está previsto para as 16h, no Cemitério Padre Lourenço Tori, na mesma cidade.
Trajetória Política e Profissional
Médico de formação e também pecuarista, Luiz de Deus dedicou mais de quatro décadas à vida pública, ocupando cargos de destaque na Bahia. Sua carreira política abrangeu quatro mandatos como deputado estadual (1995-2011), um como deputado federal (2013-2014) e três gestões à frente da Prefeitura de Paulo Afonso (1989-1992, 2017-2020 e 2021-2024). Em agosto de 2024, ele renunciou ao último mandato municipal por motivos de saúde.
Na Assembleia Legislativa, sua atuação foi considerada intensa e produtiva. Desempenhou funções na Mesa Diretora como 2° secretário, participou do Conselho Estadual de Saúde e do Conselho Previdenciário do Estado, e presidiu importantes comissões, como a de Saúde e Saneamento (em 1997-1998 e 2009), a Comissão Especial do Rio São Francisco (2001-2002) e a de Constituição e Justiça (2003-2004). Foi ainda vice-presidente das Comissões de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público (2009-2010) e atuou como relator da CPI que investigou o extermínio de índios Pataxós no sul da Bahia, entre outras significativas contribuições parlamentares.
