União Brasil e PP concretizam federação e ACM Neto diz que "surge a maior força política do país"

Em cerimônia no Congresso Nacional, União Brasil e PP oficializaram a criação da federação partidária União Progressista. A direção da nova aliança será compartilhada pelos presidentes das siglas, Antonio de Rueda e Ciro Nogueira, até a formalização pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Rueda justificou a gestão conjunta como uma medida para garantir a harmonia entre os partidos. Nogueira, por sua vez, ressaltou a formação de uma das maiores forças políticas do país, com a maior bancada na Câmara (109 deputados) e a segunda maior no Senado (14 senadores), além de reunir 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à presidência, enfatizou a capacidade da União Progressista de eleger um número ainda maior de representantes no Congresso e em assembleias legislativas, almejando também governos estaduais e a Presidência da República em 2026.
O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas, incluindo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Alcolumbre defendeu a federação como um caminho para a pacificação e o equilíbrio no país, enquanto Motta saudou o "gesto de maturidade política". Arthur Lira (PP-AL), cotado para presidir a federação, destacou a relevância da nova bancada no Congresso. ACM Neto, vice-presidente do União Brasil, classificou a União Progressista como a "maior força política do Brasil", afirmando que sua oficialização marcará a história.
O manifesto de lançamento da federação defende a responsabilidade fiscal e social, a reforma administrativa e o papel do Estado como indutor de desenvolvimento, com o capital privado como motor do crescimento. O documento critica a estagnação da economia e seus impactos no bem-estar da população.