Advogada de Dudu defende atleta em julgamento: “Seria misoginia se ‘VTNC’ fosse Vai trabalhar na cozinha”

Em uma argumentação peculiar durante o julgamento do recurso do atacante Dudu, do Atlético-MG, no processo que envolve a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, a defesa do jogador sustentou que a expressão "VTNC" não constitui misoginia. A advogada do atleta defendeu que, caso a intenção fosse um ataque misógino, a ofensa seria direcionada a uma atividade tradicionalmente feminina, como "Vai trabalhar na cozinha".
A defensora argumentou que, no contexto atual, especialmente entre os jovens e nos campos de futebol, a expressão "VTNC" é frequentemente utilizada, sem necessariamente carregar uma conotação misógina. Ela contrapôs que uma afirmação genuinamente misógina, sob essa perspectiva, seria "Vai trabalhar na cozinha", pois esta sim atingiria as mulheres em seu gênero.
A sessão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) precisou ser suspensa devido à impossibilidade de comparecimento da auditora relatora, Antonieta da Silva, por motivos de saúde. Sua ausência impediu o prosseguimento do julgamento.
Advogada de Dudu sobre o "VTNC" para Leila Pereira: "Seria misoginia se falasse vai trabalhar na cozinha."
Jogador do Galo está sendo julgado pelo Pleno do STJD nessa quinta-feira (31) após pedido de redução de pena.
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— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) July 31, 2025