EUA mapeiam escritórios e instituições ligadas a ministros do STF para aplicar Lei Magnitsky

O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, realizou um mapeamento minucioso de escritórios de advocacia e outras instituições onde ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou seus familiares possuem participação societária. A divulgação foi feita pela CNN nesta segunda-feira (11), e, de acordo com a reportagem, a ação tem como objetivo ampliar a aplicação da Lei Magnitsky.
A administração americana teria compilado uma lista detalhada que abrange também institutos de ensino e pesquisa com vínculos, ainda que indiretos, aos magistrados da Suprema Corte. Relatos obtidos pela CNN indicam que a meta é identificar todas as conexões financeiras dos ministros para implementar uma estratégia de "asfixia financeira", visando impedir que eles encontrem meios de escapar das sanções previstas na Lei Magnitsky.
Atualmente, não há informações sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra outros ministros do STF além de Alexandre de Moraes. Interlocutores apontam que o governo americano busca assegurar que qualquer endurecimento na aplicação da legislação não se torne inócuo, impedindo que os ministros utilizem CNPJs de empresas ou movimentações financeiras de institutos privados nos quais sejam sócios como forma de burlar as sanções. As informações são da CNN.