Modelo Bruno Krupp que matou jovem atropelado no Rio é acusado de tentar matar estudante em saída de boate

O modelo Bruno Krupp, conhecido pelo atropelamento fatal de um adolescente em 2022, no Rio de Janeiro, está novamente envolvido em grave polêmica e é acusado de tentativa de homicídio. Ele teria incentivado uma brutal agressão contra um estudante na saída de uma boate localizada na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul da cidade.

Krupp, que cumpriu oito meses de prisão pelo crime de 2022, deixando Bangu 8 em março de 2023, voltou a ser detido em maio do mesmo ano. A Justiça do Rio, por decisão do juiz Pedro Ivo Martins Caruso, manteve sua prisão, e o modelo se tornou réu pela tentativa de homicídio do estudante Pedro Jordão, de 25 anos.

Testemunhas relataram à Polícia Civil que, enquanto um grupo espancava violentamente o jovem na saída da boate, Bruno Krupp proferia frases de incentivo à violência, como "mata ele! É os capetas! Tem que matar! Mata esse filho da p*ta". A agressão teria sido motivada por uma discussão prévia no interior da casa noturna. O estudante de Direito foi espancado na saída, sofrendo 22 pisões no rosto e diversos chutes na cabeça, o que resultou em internação e dificuldades de locomoção devido à gravidade das lesões. A investigação aponta que Krupp não participou das agressões físicas diretas, mas sim da incitação.

Além do modelo, foram denunciados Arthur Velloso Araujo, Felipe de Souza Monteiro, Luma Melo Rajão e o colombiano Jacobo Pareja Rodriguez. Conforme apurado pelo jornal 'O Globo', a investigação da Polícia Civil identificou que os envolvidos possuem um extenso histórico criminal, com passagens por crimes como estelionato, extorsão, tráfico de drogas, ameaça, dano, lesão corporal, roubo, receptação e tentativa de homicídio. Um dos implicados, Pedro Vasconcelos do Amaral, conhecido como Rebordão, tem registros por roubo, tráfico de drogas, violência doméstica e organização criminosa.