Polícia Civil cria grupo de trabalho para padronizar investigações em unidades da Bahia; entenda

A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) instituiu um Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de criar um "Modelo Integrado de Processos Investigativos". A iniciativa visa aprimorar a elucidação de crimes e elevar os índices de desempenho na segurança pública, estabelecendo diretrizes para a padronização dos procedimentos investigativos em todas as unidades da corporação, em conformidade com as leis, operações, técnicas e preceitos econômicos vigentes.
O delegado-geral da PC-BA, André Viana, destacou a importância da medida para o aperfeiçoamento contínuo da atividade investigativa, alinhando-a aos objetivos estratégicos da gestão atual. O GT também buscará compartilhar e formalizar o conhecimento técnico existente entre os profissionais da área, fomentando uma colaboração mais intensa entre os setores operacionais e administrativos.
A equipe multidisciplinar do GT é liderada pelo delegado Moisés Damasceno, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, que atuará como Coordenador. Complementam a liderança a delegada Ilma Leonor Magarão Paiva, coordenadora geral do Escritório de Gestão de Projetos e Processos da PC-BA (EGPP), e a escrivã Kristianne Moscovits, coordenadora de Processos do EGPP. O grupo é composto por diversos investigadores de polícia de delegacias da capital e região metropolitana, incluindo José White Malaquias da Silva (DEPOM), Geilson Leal da Silva (5ª DT - Periperi), Luiz Sant Angelo Costa Monaco Silva (1ª DT - Barris), Celso Ribeiro dos Santos (7ª DT - Rio Vermelho), Carlos Henrique Alcântara Miranda (8ª DT), Albervan Miranda da Silva (9ª DT - Boca do Rio), Paulo Roberto Salinas de Oliveira (11ª DT - Tancredo Neves), Sandro Gonçalves de Jesus (12ª DT - Itapuã), Elielton Caldas de Souza (18ª DT - Camaçari), Jerenaldo Borges dos Santos (23ª DT - Lauro de Freitas), Gilnacson Teixeira dos Santos (34ª DT - Portão), Isabela dos Reis Souza (DT - São Sebastião do Passé) e Antônio Sérgio Oliveira Pinheiro (DT - Pojuca). O GT terá a prerrogativa de convidar servidores de outras unidades ou órgãos estaduais para colaborar em tarefas específicas.
As atribuições do GT incluem a elaboração de um modelo padronizado e integrado de investigação, que abranja processos criminais, administrativos e judiciais. Além disso, o grupo sugerirá a aquisição ou o desenvolvimento de sistemas informatizados para a coleta, organização, análise e gestão de dados investigativos. Será avaliada a aplicação de soluções tecnológicas para identificação de padrões e conexões relevantes para a resolução de casos e definição de estratégias operacionais. Recomendações para aquisição de equipamentos e armamentos que auxiliem as atividades investigativas também poderão ser incluídas.
O grupo terá a responsabilidade de identificar e analisar as necessidades operacionais das delegacias e unidades policiais, considerando as particularidades de cada região. Deverá propor metodologias e fluxos que aumentem a eficiência das investigações e do cumprimento das funções institucionais da PCBA, além de desenvolver modelos modulares adaptáveis às diversas realidades baianas.
O prazo para a entrega da proposta final é de 60 dias a partir da publicação da portaria, podendo ser prorrogado por igual período mediante justificativa. A participação no GT é considerada um serviço público de relevante interesse institucional, sem prejuízo das funções regulares dos servidores envolvidos.