Textor é criticado no Lyon e vê Botafogo com pior aproveitamento na Série A

Menos de um ano após levar o Botafogo ao ápice e conquistar a idolatria da torcida, John Textor enfrenta um momento conturbado, tanto no clube carioca quanto no Lyon, ambos parte da sua holding Eagle Football.

No Botafogo, o desempenho em 2025 é o pior entre os times da Série A, com apenas 31,8% de aproveitamento, resultado de seis vitórias, três empates e 13 derrotas, além de um saldo de gols negativo. A chegada do técnico Renato Paiva, após meses de espera, ainda não surtiu o efeito desejado, com apenas duas vitórias em oito jogos.

Apesar da pressão, Textor mantém a confiança em Paiva, acreditando que o elenco ainda não assimilou suas ideias. O próprio treinador reconhece a má fase, descrevendo-a como "muito estranha", onde as oportunidades claras não se concretizam e erros básicos são cruciais nas derrotas.

Após minimizar a importância dos torneios do primeiro trimestre, Textor vê a situação na Libertadores se complicar. O Botafogo ocupa a terceira posição no grupo, com apenas três pontos, e a classificação para as oitavas de final está ameaçada.

A crise não se restringe ao Brasil. Na França, Textor tem sido alvo de protestos da torcida do Lyon, que questiona a situação financeira do clube e a gestão da Eagle Football. Faixas com críticas mencionam inclusive o Botafogo e o Molenbeek, da Bélgica, também pertencente à holding. O Lyon corre o risco de ser rebaixado da Ligue 1 caso não melhore suas finanças e cumpra as regras do fair play financeiro.