Bruna Biancardi e Neymar Deixam Mansão de R$ 41 Mil após Câmeras Invadirem Privacidade e Revelações Criminosas dos Donos

Publicado em 08/08/2025 às 16:35:46
Bruna Biancardi e Neymar Deixam Mansão de R$ 41 Mil após Câmeras Invadirem Privacidade e Revelações Criminosas dos Donos

A influenciadora Bruna Biancardi e o jogador Neymar foram forçados a deixar a mansão que alugaram em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, após descobrirem a instalação de câmeras de segurança ocultas no interior do imóvel. O caso, que gerou grande desconforto e uma disputa judicial, foi encerrado através de um acordo extrajudicial em agosto deste ano.

Segundo a ação iniciada por Bruna em março de 2024, com um aluguel mensal de R$ 41 mil, os problemas com os proprietários começaram logo após a assinatura do contrato. O casal alega ter sido alvo de abordagens consideradas invasivas, com os locadores e suas esposas tentando se aproximar para obter fotos e compartilhar informações pessoais, além de contatar a equipe da influenciadora para assuntos alheios ao contrato.

A principal queixa, no entanto, recai sobre a manutenção de acesso às imagens das câmeras internas, mesmo após promessas de desinstalação e troca de senhas. Registros de conversas anexados ao processo revelam que os donos da casa utilizaram as gravações para acusar Bruna de descumprir regras do contrato ao permitir que seu cachorro circulasse livremente, apesar de o contrato não vetar a presença de animais.

Os advogados de Bruna sustentam que as ações dos proprietários violaram a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a intimidade da família e cláusulas contratuais que exigiam discrição. O uso de áudios captados pelas câmeras internas sem consentimento também foi apontado como uma grave infração.

A defesa ainda destacou a violação de uma cláusula específica que previa a preservação da identidade dos ocupantes, sob pena de rescisão contratual.

Um outro ponto de grande preocupação para Bruna foi a descoberta de que os proprietários do imóvel estavam sob investigação por crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. As frequentes visitas de Oficiais de Justiça ao imóvel para entregar intimações e notificações de cobrança foram vistas como um fator que comprometeu a "posse pacífica", como alegado pelos advogados.

Diante do exposto, Bruna Biancardi solicitou a rescisão do contrato sem multas, atribuindo a quebra do acordo às condutas dos locadores. O processo também incluía um pedido de indenização por danos morais.