Donald Trump considera indulto presidencial a P. Diddy, afirma revista
Donald Trump estaria "seriamente considerando" a possibilidade de conceder um indulto presidencial a Sean "P. Diddy" Combs, segundo informações divulgadas pela revista americana Deadline nesta quarta-feira (30). O magnata da música, condenado por transporte para fins de prostituição, tem sua sentença prevista para 3 de outubro.
Fontes próximas ao assunto indicam que amigos e colegas de Diddy têm se empenhado em fazer lobby na Casa Branca, transformando o que inicialmente parecia ser "apenas mais uma manobra" presidencial em uma "situação acionável", embora o desfecho permaneça incerto.
Um porta-voz da administração declarou à Deadline que a Casa Branca não comentará sobre a existência ou não de qualquer pedido de clemência.
Em maio, o presidente americano já havia sido questionado sobre a questão em uma coletiva de imprensa, afirmando na ocasião que nenhum pedido havia sido feito e que seria necessário analisar os detalhes do caso. Em 2012, Trump chegou a se referir a Diddy como um "bom amigo" durante uma participação em seu reality show "Celebrity Apprentice", mas mais recentemente declarou que não mantém contato com o rapper há anos.
Vale lembrar que, desde o início de seu segundo mandato, Trump já concedeu indultos presidenciais a indivíduos condenados, como no caso do ex-político Michael Grimm, que se declarou culpado de sonegação fiscal em 2014 e foi perdoado em maio.
Diddy, acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição, foi considerado culpado apenas deste último crime, evitando penas mais severas. A equipe de defesa do artista não respondeu ao pedido de comentário da Deadline.
Na última terça-feira (29), os advogados do rapper protocolaram um novo pedido de fiança para que ele aguardasse a sentença em liberdade, oferecendo um montante de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 279,7 milhões).
É relevante notar que Diddy, que já foi um apoiador de Trump, tornou-se um crítico do atual presidente durante seu primeiro mandato, chegando a apoiar publicamente o candidato democrata Joe Biden nas eleições de 2020.
