Familiares organizam manifestação cobrando julgamento de mandantes do assassinato de Paulo Colombiano e Catarina Galindo

Publicado em 25/06/2025 às 22:43:29
Familiares organizam manifestação cobrando julgamento de mandantes do assassinato de Paulo Colombiano e Catarina Galindo

Familiares de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, vítimas de um duplo assassinato ocorrido em 28 de junho de 2010, organizarão nesta sexta-feira (27), a partir das 8h, uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em Salvador. O protesto visa pressionar pelo julgamento dos mandantes do crime, cujas identidades já foram reveladas pelas autoridades policiais.

"Nossa exigência é clara: julgamento popular imediato. Os mandantes e executores estão identificados há anos. Não há justificativa jurídica para tamanha morosidade. Chegou a hora de acabar com esta injustiça e garantir a justiça", declarou Geraldo Galindo, irmão de Catarina e um dos porta-vozes da mobilização.

Segundo os organizadores, a manifestação desta sexta-feira almeja ser a maior já realizada em torno do caso. No ano passado, um protesto semelhante ocorreu em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no bairro do Campo da Pólvora, também cobrando o andamento do processo.

O crime, que chocou a cidade, vitimou Paulo Colombiano, tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, e sua esposa, Catarina Galindo, executados a tiros no bairro de Brotas. As investigações da Polícia Civil indicam que o assassinato foi orquestrado pelos empresários e irmãos Claudomiro César Ferreira Santana e Cássio Antônio Ferreira Santana, proprietários da MasterMed, empresa que prestava serviços ao sindicato. O crime estaria ligado à descoberta e denúncia feita por Colombiano de um esquema de desvio de verbas da entidade, que totalizaria mais de R$ 34 milhões. Os executores do duplo homicídio, Adaílton de Jesus, Edilson Duarte de Araújo e Wagner Luiz Lopes de Souza, também foram identificados e indiciados pela Polícia Civil. Embora tenham sido presos preventivamente em 2012, atualmente respondem ao processo em liberdade.