Federação União Brasil e PP define presidências estaduais por bancada federal

O deputado federal Claudio Cajado (PP) detalhou o acordo para a formação de uma nova federação entre União Brasil e Progressistas (PP), explicando o critério para a escolha dos presidentes estaduais. Conforme revelado em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do BN, nesta segunda-feira (18), o principal fator será a força eleitoral do partido com o maior número de deputados federais em cada estado.
Segundo Cajado, a nova aliança contemplará nove estados liderados pelo União Brasil e outros nove pelo Progressistas. Nove unidades da federação ainda aguardam deliberação da executiva nacional.
A distribuição já acordada define que o partido com a maior bancada federal em cada localidade assumirá a presidência da federação. Assim, o União Brasil terá a presidência nos estados do Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia. Já o Progressistas comandará as federações no Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.
As definições pendentes para Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins serão encaminhadas pela executiva nacional. "Nosso critério foi esse, pelo número de deputados federais a presidência da federação ficará nesses estados com o partido entre União e PP que tenha o maior número de deputados federais. Em nove estados, a direção nacional irá deliberar. Isso vai ser votado amanhã em convenção nacional às 14h em prazo até cinco dias depois do deferimento do TSE dessa federação. Então, os estados, em sua maioria, já estão definidos", explicou Cajado.
**Ministros em Desembarque do Governo**
Sobre a permanência dos ministros do União Brasil no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cajado afirmou que a possível saída desses membros ainda não foi discutida, priorizando a construção da federação. "A gente ainda não chegou a esse ponto. Vamos por passos, a federação ela otimiza os candidatos e otimiza também o resultado eleitoral. Você está juntando duas forças que pensam de forma mais ou menos igual para poder ter um resultado eleitoral melhor e maior. Temos 113 deputados federais com perspectiva de aumentar em 2026 ainda mais. No segundo momento, a executiva vai se reunir e deliberar. Hoje a federação vai ser feita, mas não existe ainda um projeto político nacional próprio de candidatura. Surgindo e sendo deliberado por aquele caminho, a consequência pode ocorrer em desembarque ou não do governo", declarou o deputado.