Gilmar Mendes recua de levar caso Collor ao plenário físico do STF após maioria favorável à prisão no ambiente virtual

Gilmar Mendes, ministro do STF, desistiu de levar ao plenário físico o caso do ex-presidente Fernando Collor, após a maioria dos ministros se manifestarem virtualmente a favor da sua prisão. A decisão, segundo a Folha de S.Paulo, demonstra que o ministro reconheceu a tendência já definida no ambiente digital do Supremo.
Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um esquema que envolvia a BR Distribuidora, da Petrobras.
A defesa do ex-presidente busca reduzir a pena para menos de quatro anos, o que poderia resultar na prescrição do crime. No entanto, o STF tem rejeitado recursos considerados apenas como forma de atrasar o cumprimento da pena, o que pode acelerar a execução da condenação.
A expectativa era de que Gilmar Mendes pudesse reabrir a discussão sobre o caso ao levá-lo ao plenário físico. Contudo, diante da maioria virtual já formada pela manutenção da pena e da prisão, o ministro optou por não insistir na reanálise presencial do processo.