P. Diddy: Defesa busca pena de 1 a 3 anos e prisão domiciliar para rapper condenado por prostituição

A defesa de Sean "P. Diddy" Combs manifestou a expectativa de que a pena para o rapper, condenado no início de julho por transporte com fins de prostituição, fique entre um e três anos. A equipe legal também planeja solicitar a prisão domiciliar para o artista, com a sentença prevista para 3 de outubro.

Em entrevista ao portal TMZ, o advogado principal de Diddy, Marc Agnifilio, destacou a necessidade de terapia para o rapper em relação a questões de raiva e uso de substâncias entorpecentes. Agnifilio argumentou que a prisão não seria o ambiente mais propício para o tratamento, o que o leva a considerar o pedido de prisão domiciliar ao juiz.

É importante ressaltar que Diddy foi considerado inocente das acusações mais severas, como tráfico sexual e associação criminosa. As duas condenações por transporte interestadual para fins de prostituição acarretam uma pena máxima de 20 anos.

O advogado também revelou ao TMZ que está organizando uma equipe para o tratamento de Diddy, com a terapia sendo vista como uma condição para a liberdade supervisionada. O próprio rapper teria admitido ao advogado a necessidade de tais cuidados e prometido aproveitar seu período de encarceramento para enfrentar seus problemas.

Sean Combs está detido em um centro de detenção no Brooklyn, Nova York, desde sua prisão em setembro do ano passado. A defesa tem levantado preocupações sobre as condições de detenção, alegando que Diddy tem recebido alimentos vencidos ou infestados. Nesta segunda-feira (4), seu pedido de fiança, no valor de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 278 milhões), foi negado, impedindo-o de aguardar a sentença em liberdade.