Professora teme ser presa após tornozeleira eletrônica descarregar em sala de aula em Teixeira de Freitas

A professora Luciana Dôrea, da rede municipal de Teixeira de Freitas, Bahia, e acusada de participação nos atos de 8 de janeiro, alega que o breve desligamento de sua tornozeleira eletrônica, por 17 minutos, foi motivado por uma emergência para recarregar o dispositivo. Em carta escrita à mão, a docente de história relata ter esquecido o carregador em casa no dia do incidente e, ao ser alertada sobre a bateria fraca, acionou um Uber para retornar rapidamente e solucionar o problema.

Diante da situação, a defesa da professora encaminhou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando que as justificativas sejam consideradas e que se afaste qualquer possibilidade de prisão em decorrência do ocorrido. Luciana Dôrea, que já esteve detida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (Colmeia), aguarda a análise do caso.