Secretário dos EUA, Scott Bensen, explica decisão de aplicar lei Magnitsky a Moraes

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira, a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida foi justificada pelo comportamento do magistrado, que, segundo o Tesouro, teria utilizado sua posição na Suprema Corte brasileira para autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão.

Scott Bessent, secretário do departamento, atribuiu ao ministro a responsabilidade por uma "campanha opressiva de censura", "processos politizados" e "detenções arbitrárias". Bessent acrescentou que o governo norte-americano, sob a gestão de Donald Trump, manterá o compromisso de "responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA" e a segurança de seus cidadãos.

Em nota oficial, o secretário detalhou que "De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos."