Simone Mendes emociona o filho ao revelar infância humilde e luta pela sobrevivência

A cantora Simone Mendes, de 41 anos, levou o filho mais velho, Henry, de 10 anos, às lágrimas ao fazer uma dinâmica com o primogênito e revelar ao herdeiro a realidade dela na infância.
Na trend, que viralizou nas redes sociais, é feita perguntas sobre as vivências na infância, como se a pessoa tinha lanche para levar para a escola todos os dias, se tinha material escolar novo, quando comeram a primeira fatia de pizza e se ganharam uma bicicleta antes dos 10 anos.
A cada pergunta feita, o filho da sertaneja com o empresário Kaká Diniz, avançava um passo, enquanto a irmã de Simaria ficava para trás. A última pergunta foi a que fez Simone andar e o filho se emocionar. Na ocasião, a artista revelou que precisou trabalhar na infância para ajudar em casa.
"Você precisa aprender a valorizar as coisas. Como você tem tudo, não tem do que reclamar", disse Kaká Diniz para o filho.
Simone cresceu na cidade de Uibaí, no interior da Bahia, ao lado de Simaria e de outros irmãos. Em entrevista, a cantora chegou a revelar que quando era pequena sonhava em morar em uma casa com banheiro.
"Nasci numa família muito pobre. A casa em que morávamos era de taipa, não tinha banheiro, meu sonho sempre foi ter um banheiro, muitas vezes fiz necessidades no mato, mas essa é minha história", contou ao youtuber André Piunti.
Na mesma entrevista, a artista revelou que o sonho do pai era conseguir achar uma pedra preciosa para dar uma vida melhor a família. "Meu pai era padeiro e tinha o sonho de achar uma pedra [preciosa]. Então eu ficava rodando, ia para o garimpo [no MT], não dava certo, voltava para a Bahia. São memórias muito dolorosas".
A artista, que sobreviveu a duas malárias, contou que as dificuldades em casa eram tantas que ela pode ser considerada um milagre.
"Era para eu estar morta. Para eu não morrer, era mamadeira de soro o tempo todo. Às vezes, quando as pessoas olham essa carreira deslumbrante, não sabe as dores desse passado, de tudo que eu vivi, comer folha para não morrer de fome, uma história muito dolorosa, mas muito bonita de ser contada."