Tite adia plano de comandar o Santos devido a cirurgia no joelho

Os bastidores do Santos demonstram ceticismo em relação à possibilidade de Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, assumir o comando técnico da equipe. Segundo informações de pessoas próximas ao treinador, a cirurgia no joelho agendada para o início de setembro é um impedimento para que ele inicie um novo projeto neste momento, indicando que seus planos médicos não serão alterados.

Fontes ligadas ao ex-comandante da Seleção Brasileira afirmam que Tite costuma recusar propostas que não o permitam estar em plenas condições de trabalho. Embora sua saúde mental esteja boa, conforme ressaltado por seu filho Matheus Bachi, as limitações físicas decorrentes da futura cirurgia representam um obstáculo para um retorno imediato ao cenário do futebol.

Paralelamente, a diretoria do Santos trabalha para agilizar a escolha do novo treinador. A experiência recente com a saída de Pedro Caixinha, que resultou em quinze dias sem um comandante definitivo até a chegada de Cleber Xavier, evidencia a urgência em evitar um período prolongado de incertezas na gestão da equipe.

O clube santista tenta utilizar a permanência de grande parte da comissão técnica como um trunfo nas negociações com Tite. Matheus Bachi e Vinicius Marques, além do preparador físico Fábio Mahseredjian, permanecem no clube, com a saída registrada apenas de Cleber Xavier.

Diante deste quadro, a vinda de Tite é considerada "muito difícil". Outros nomes que também estão sendo avaliados pelo Santos incluem Jorge Sampaoli e Juan Pablo Vojvoda, porém, até o momento, não há avanços concretos nas conversas com esses treinadores.