Trump recebe Zelensky na Casa Branca para discutir fim da guerra na Ucrânia após encontro com Putin

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, têm um encontro marcado na Casa Branca para a próxima segunda-feira (18). O anúncio foi feito na madrugada deste sábado (16) por Zelensky e posteriormente confirmado por Trump.
O encontro acontece em um momento crucial, logo após a reunião entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, realizada na sexta-feira (15) no Alasca, que terminou sem um acordo de cessar-fogo. De acordo com ambos os governos, a agenda principal será a discussão de estratégias para tentar pôr fim ao conflito iniciado em fevereiro de 2022.
Até o fechamento desta reportagem, não havia confirmação sobre a participação de líderes europeus ou do próprio Putin na reunião. Em uma publicação na rede social X, Zelensky manifestou apoio à proposta de Trump de uma reunião trilateral envolvendo Ucrânia, Estados Unidos e Rússia.
"Apoiamos a proposta do presidente Trump para uma reunião trilateral entre Ucrânia, EUA e Rússia. A Ucrânia enfatiza que questões-chave podem ser discutidas diretamente entre os líderes, e o formato trilateral é adequado para isso. Na segunda-feira, me encontrarei com o presidente Trump em Washington, D.C., para discutir todos os detalhes sobre o fim dos assassinatos e da guerra. Sou grato pelo convite", declarou o líder ucraniano.
Na sexta-feira, após o diálogo com Putin, Trump realizou conversas telefônicas com Zelensky e outros sete líderes europeus. Entre eles estavam o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o presidente da França, Emmanuel Macron, além dos chefes de governo da Polônia e da Finlândia.
"Muitos pontos foram acordados. Restam apenas alguns poucos — alguns não são tão significativos. Um é provavelmente o mais significativo. Ainda não chegamos lá, mas fizemos algum progresso. Há boas chances de chegar lá. Putin quer parar de ver pessoas serem mortas", comentou Trump após as conversas, sem fornecer detalhes adicionais.