Mais da metade dos baianos vive em baixas condições de desenvolvimento, aponta IFDM; 0% vive em cenário de alto nível

Um estudo recente revelou que a maioria dos baianos, precisamente 68% da população, reside em municípios com baixo padrão de desenvolvimento socioeconômico. O levantamento, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) através do seu Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), analisou dados de 2023 nas áreas de Emprego & Renda, Saúde e Educação.
Os dados apontam que 70,5% dos habitantes da Bahia enfrentam condições de desenvolvimento consideradas baixas ou críticas, com 2,5% em situação crítica. Apenas 29,5% vivem em áreas com nível moderado de desenvolvimento, e nenhum município baiano alcançou um alto nível de desenvolvimento. Este cenário coloca a Bahia na 24ª posição no ranking de desenvolvimento entre os estados brasileiros, superando apenas Pará, Maranhão e Amapá.
Apesar do quadro desafiador, houve avanços nos últimos dez anos. A Bahia conseguiu sair da faixa de desenvolvimento crítico, evoluindo para o nível baixo. Atualmente, 90,4% dos municípios baianos se encontram nesse patamar, enquanto 5,0% ainda estão em situação crítica e apenas 4,6% atingiram o nível moderado.
O estudo também destaca que 93 municípios baianos figuram entre os 500 com os piores índices de desenvolvimento do país, e nenhuma cidade do estado está entre as 500 com os melhores indicadores. Salvador, a capital, ocupa a 24ª posição no ranking entre as capitais, com uma nota de 0,6442, distante de Curitiba (PR), que lidera com 0,8855. No entanto, Salvador apresentou uma melhora em relação a 2013, quando obteve a mesma posição com uma nota de 0,5217.